A POESIA DE HEITOR ARAÚJO
No sábado 10 de novembro, às 9h, o Café em Pasárgada apresenta a poesia do arquiteto Heitor
Araújo, que organiza um livro de poemas enquanto espera a publicação de outro, Manufatura,
aprovado pelo Conselho Editorial da Companhia Editora de Pernambuco – CEPE.
Segundo Pedro Américo de Farias, o livro de Heitor constitui “uma boa sequência de quadros
pintados a pincel-palavra”, revelando “sutilezas de imagens configuradas em palavras
essenciais que demonstram domínio da expressão escrita aliado ao do conceito de uma
poética moderna para além dos ismos”.
Para Everardo Norões, prefaciador de Manufatura, a poesia de Heitor é “uma geografia do
sensível”, um “artesanato do pensamento ... liberto de normas, apenas atento à necessidade
da beleza a envolver cada objeto”. Perguntado se a sua poesia tem marcas da experiência de
arquiteto, Heitor responde que os projetos arquitetônicos e os poemas são marcados pelo seu
modo poético de ver a vida.
Projeto de jornalismo cultural voltado para a literatura e a poesia,com a curadoria de Marcelo
Mário de Melo, o Café em Pasárgada procura colocar em cena, revelando os seus processos
criativos, autores qualificados de segmentos sociais, faixas etárias, gêneros e opões estéticas
diversos. Com a preocupação de fazer a ponte entre os criadores, os professores e estudantes
de letras e os admiradores da linguagem poética. E conferindo certificados para a acumulação de horas de atividades extra-classe.
Antes da sessão é servido um café da manhã. E neste sábado contaremos com a presença do
cantor e compositor Nelsinho Falcão, voz e violão em sintonia com a poesia.
Contato:
Marcelo Mário de Melo/curador - 94547229
Heitor Araújo/autor convidado – 34545779
Espaço Selma Coelho/ gestora do Espaço Pasárgada – 31843165, 87195737
Max Felipe/estudante de jornalismo e colaborador – 85292406
METÁFORA
Heitor Araújo
Queria que o poema
Como iluminura
Fosse lido
Tido e havido
Como se fosse tecido
Inconsútil em papiro
Como se fosse lavrado
Num olho pétreo
Lavado em água
Imaculado
Como se fosse eterno
Vazado como se fosse nada.
MINIMALISMO
Heitor Araujo
Mora-se onde se dorme
Durmo numa renda de filó
Nenhum comentário:
Postar um comentário